quinta-feira, 13 de junho de 2013

figuring out

bem esta foi uma semana atribulada, já estou de férias mas esta semana fui todos os dias para a escola, estudar, estudar e estudar. estivemos juntos, falámos horas, sobre tudo e sobre nada. parece que estamos sempre a voltar ao mesmo, ainda não compreendi o que é que existe entre nós que nos está sempre a puxar um para o outro. ele e a namorada acabaram, não sei se é de vez, pois isto já aconteceu milhares de vezes. a história é sempre a mesma: ela começa a ficar farta, eles acabam, ela quer voltar e ele volta. isto imensas vezes... já cansa. pronto ele também já está cansado e já esqueceu, mas ninguém esquece tão rápido. e depois de tanta conversa... aconteceu. eu gosto de estar com ele, ele é o meu melhor amigo e contamos tudo um ao outro, mas tenho medo que agora seja diferente. espero que não.
hoje aconteceu uma coisa estúpida, ele chamou-me "espécie de namorada". 1º isso é muito ofensivo pois detesto meios termos, ou se é ou não se é; 2º eu não sou nem quero ser namorada. gosto do que temos agora, mas mais do que isso? não, não dá. parece que estamos numa de tentar perceber o que temos, mas para mim quanto menos pensar melhor. menos sentimentos, menos pessoas magoadas.
vou me deitar, boa noite e muitos beijinhos 

sábado, 8 de junho de 2013

i just don't know

oii, hoje é oficialmente o meu primeiro dia sem aulas (não são férias porque ainda vou fazer os exames) e,  depois de um ano a estudar e a levantar-me às sete, fiquei na cama até tarde e passei o dia a ver filmes. ontem na escola foi só choro, mas, incrivelmente, eu não. não chorei, nem tive vontade. é estranho porque estava super triste e ainda não me tinha ido embora já tinha saudades, mas chorar? nada. é estranho pensar que as pessoas que estiveram connosco 9 anos, sempre da mesma turma, vão deixar de estar. e algumas dessas pessoas deixam marcas, que por muito que se queira, não desaparecem assim do nada. o ano passado a minha melhor amiga também mudou de escola e foi para o 10º, e ela estava sempre triste porque não queria ir e dizia que não conhecia ninguém, mas eu não percebia. para mim isso não era razão para ficar triste, ela ia conhecer novas pessoas, não via o mal nisso. mas agora, que sou eu, já a percebo melhor. mudanças podem ser boas, mas tão rápidas e cheias de decisões, não. escolher o que seguir é outra coisa que não consigo escolher. não sei o que quero ser, nem o que quero seguir por agora, nem com a ajuda dos meus pais, nem com os testes psicotécnicos, nem com nada. está a ser difícil. parece que bata escolher, mas isso escolher a área errada? acho que às vezes quando as coisas estão demasiado complicadas, temos de nos afastar um pouco e ver de outra perspectiva. talvez ainda não me tenha afastado o suficiente. por agora vou aproveitar as férias e vou, calmamente, tentar perceber o que quero mesmo fazer.
bem agora não vou pensar mais em estudar ou em nada relacionado com isso durante uns dias. até manhã, muitos beijinhos 


quinta-feira, 6 de junho de 2013

sadness

hoje estou a ter um daqueles dias que é mesmo para esquecer. amanhã é o último dia de aulas e acho que só hoje é que caí em mim, vai acabar, tudo isto vai acabar. eu sei que às vezes as mudanças são boas, mas não estou preparada, acontece tudo demasiado rápido. as coisas boas passam sempre depressa demais... 
hoje também estive muito pensativa e quando penso demais só fico pior. comecei a pensar na minha melhor amiga e de como já nunca estamos juntas. e é que é mesmo nunca, antes estávamos juntas todos os dias e se isso não acontecia falávamos ao telefone, mensagens, arranjávamos maneira. nós vivemos uma ao lado da outra, mas mais parece que estamos em duas pontas do mundo totalmente afastadas. eu estou mesmo triste e só queria falar com ela, queria que ela me ouvisse e compreendesse, mas agora já nem com ela posso contar. não sei bem o que aconteceu para isto acontecer, ela mudou? eu mudei? algo deve ter mudado. só sei que com ela na nova escola fui posta em segundo plano e detesto isso, detesto que me façam algo que eu nunca faria. parece que ela seguiu em frente e eu fiquei parada, à espera de não sei o quê... sei que existem amizades que ficam para trás, mas a dela? custa. 
quem me dera não me sentir assim. e ainda por cima amanhã vão ser só pessoas aos beijinhos e abraços, a chorar. não quero nada ir, detesto despedidas e detesto todo esse processo. de nos sentirmos com saudade, tristes, com vontade de ficar. quem inventou a saudade, certamente, que não sabia o que realmente era. 
bem amanhã vai ser um longo dia. boa noite e muitos beijinhos 

ps: para todas as pessoas que, por alguma razão, hoje estão tristes:




quarta-feira, 5 de junho de 2013

just forget

já não vinha aqui há uns dias. ele, estava quase a acabar com a namorada, mas ficaram numa situação em que nem é sim nem não. não é nada. é estúpido. mas quem sou eu para falar do que é estúpido e do que não é? só sei que preciso de mudar de ares. preciso de novas pessoas na minha vida. talvez precise de um recomeço. desde que escrevi o último post não aconteceu mais nada entre nós, se bem que está a ser muito difícil para mim, visto que estou com ele todos os dias. será que vou conseguir? todos os dias antes de estar com ele, só peço para não ser fraca, para manter-me verdadeira a mim mesma. será que devo mesmo esquecer ou a relação deles não vai durar? será que ele também vai esquecer? o melhor é esquecer, pois mais vale uma surpresa do que uma desilusão...
bem vou desligar o computador e tentar dormir. boa noite e beijinhos 





domingo, 2 de junho de 2013

stupid girl

confrontei-o, disse-lhe o que sentia, o quanto custava olhar-me ao espelho e saber o que fiz. perguntei-lhe se não se sentia mal, se não achava que se gostasse mesmo dela que isto nunca deveria ter acontecido. e como rapaz que é rapaz, ele disse que não se sentia mal, como ela (a namorada) já lhe tinha feito o mesmo ele não achava que se devia sentir mal... nem sei bem o que dizer. eu sei que ele gosta dela! mas não se sente mal?! parece que estou num filme! 
estou a ser o mais sincera possível, pois preciso de desabafar e é isto que sinto. se fosse eu nunca perdoaria uma traição, erros podem ser perdoados mas a traição é uma escolha. mas os sentimentos são difícil de controlar, senão impossíveis. a culpa vai "matar-me", odeio-o e amo-o ao mesmo tempo, a mim só odeio.
quando estamos juntos ele faz-me sentir amada e merecedora, faz-me rir e acabo por conseguir esquecer tudo o resto. mas não é isso que acontece em todas as histórias de traições? pois, eu não quero ser só mais uma, não quero isto para mim ou para ninguém. fui estúpida e ingénua em pensar que acabaria tudo bem, vai ser precisa muita coragem e nem sei mais o que, mas não quero magoar mais pessoas
estou a ser fraca! pensava que me conhecia, mas não. vou ter crescer e acabar com tudo, vou ter de escolher entre ser a outra ou ser a primeira. não quero ter mais este sentimento, esta preocupação sempre a pesar-me, não quero ser mais o tipo de pessoa que sempre odiei. "amor implica coragem, seja para assumir algo seja para saber largar e seguir em frente". △ 

guilt

sinto-me vazia, alguém que só esteja aqui em corpo, porque a minha cabeça já não está aqui à muito... está com ele. e sinto-me fraca ao dizer isto! eu não queria ter nenhuma dependência dele, não queria que houvessem quais queres sentimentos, nada. pensei que o meu final fosse diferente do de todas as outras histórias, em que em não ficava agarrada. e eis o porquê: porque eu sou a outra, sou a quem ele liga depois da meia noite... ele tem uma relação e nunca pensei estar nesta posição, não foi uma coisa planeada porque acho que ninguém merece ser enganado desta maneira, prometo a mim mesma que é a ultima vez, mas.... 
mas depois começo a pensar que ele não a pode amar de verdade! se ele a amasse de verdade deveria ser inteiramente dedicado a ela, cego às outras. cego a mim. mas isto continua a acontecer, continuo a ser a outra e a ficar à espera dele. quando estamos juntos eu pareço dele e ele meu, é uma estupidez.
isto tem que acabar, mas cada vez que o estou com ele, cada vez que o beijo perco a coragem. FRACA. △